(Poeta Raimundo Nonato da Silva)
VIERÓPOLIS, VIERÓPOLIS
Muitos anos de batalha
Na luta pela conquista
Venceu e não ouve falha
Cada filha é uma heroína
Cada filho é um campeão
E todos lutaram em prol
Da emancipação
Nossa cidade é pequena
Mais tem um povo valente
Hoje como o meu Brasil
Está livre independente
O seu povo triunfante
Se precisar vão à guerra
Para ver a liberdade
Reinando na nossa terra
Cada jovem é uma rosa
Cada criança é uma flor
A cidade é um jardim
Jorrando aromas de amor
VIERÓPOLIS, VIEIRÓPOLIS
Cidade dos sonhos meus
O nosso povo é liberto
E a vitória vem de Deus
Vamos todos nós unidos
Trabalhar-mos sem cessar
Progredir e prosseguir
Sem desistir de lutar
Cada filho e cada filha
É um fã e uma fã
VIERÓPOLIS hoje é bonita
E melhor será a manhã
Temos esta serra branca
Que nos serve de muralha
Da proteção a Cidade
E aos filhos que trabalham
Nosso povo é progressista
Corajoso e resistente
VIERÓPOLIS nossa mãe
Nossa pátria independente
Por tico de Neco Emidio
Eu tenho um grande respeito
Ganhou pra vereador
Ficou muito satisfeito
Porque nunca teve sorte
Para ser vice-prefeito
E Getulio de dedinho
É um homem pensador
Diz que esta trabalhando
Pelo povo do setor
Botou na cabeça agora
Que vai ser vereador
Fazendeiro e empresário
E o rei do alumínio
É nosso Antônio Barbosa
Vou pedir um patrocínio
Deus queira que nesta empreita
Eu não venha ter um declínio
Tio Assis Barbosa foi
Um grande agropecuário
E nonato do bom fim
Também fez o necessário
Quando aplicava injeção
Era extraordinário
Nesta região bacana
Ninguém é de cambalacho
Tio de Bastiana tem
Um clube lá no riacho
E o poeta Zé Alcindo
É um homem muito macho
Nos temos Isauro Rita
Que é grande leiloeiro
Trincha, trincha corta, corta
Esta penosa ligeiro
Evandro ex-vereador
É rapaz hospitaleiro
Jader de miro machado
É empresário também
Zé de Miro em João pessoa
Hoje esta vivendo bem
Lá na nossa região
De tudo que é bom tem
E na mesma deixa eu pego
Pra falar noutro famoso
Foi Duda de Antonio Pedro
Ele é muito habilidoso
É artesão e consola
Faz trabalho caprichoso
No riacho outro torrão
Mora meu primo Tonheiro
Da família Xavier
Dizem que deu pra padeiro
O velho Joaquim seu pai
Morreu mais foi bom oleiro
Lá na nossa região
Ninguém com nada se apoca
Célio da algodoe ira
Foi prefeito sem fofoca
Mais entre ele e o outro
A justiça fez uma troca
Eu por ser positivista
Falo em cada companheiro
No riacho Antonio domingo
Quando vivo era ligeiro
Foi mestre de rapadura
Fez tabaco e foi fumeiro
Um outro amigo altaneiro
Um cidadão de primeira
Adenor do campo alegre
Tem ou teve espopadeira
Zé de Noemi é tratorista
Lá da região inteira
Outra mulher de primeira
Eu falo sem acanhes
Santa de doutor Ri Célio
Foi prefeita mais de uma vez
Esta mulher ta guardada
Na memória de vocês
A cachoeira tem vez
Para falar a verdade
Mocinho é o matemático
Que faz conta de idade
E heleno de Ana costa
É uma grande autoridade
Chico de nonato foi
Um parlamentar direito
Helio de Moisés é um
Vereador de respeito
E na nossa região
O povo esta satisfeito
Nós temos Zé de Maroca
Uma pessoa altaneira
Gosta muito de pescar
Com lanterna e roçadeira
Os preás têm medo dele
Quando vê a bailadeira
Temos mané de Peinha
Valente igual burra braba
Certa vez numa brigada
O mundo quase se acaba
Tanto os caba bateu nele
Como ele apanhou dos cabas
Lucena é um cidadão
Que nunca foi boca quente
Mais tem Mane seu irmão
Que bebe e fica valente
Já meteu o pé do ouvido
Nos braços de muita gente
André de Casusa consola
O povo da região
Além de bom fogueteiro
Ele é um bom cidadão
Faz traque bomba e chuvinha
Busca pé e foguetão
Zé de Lucia de Isidoro
Na coragem se confia
É muito trabalhador
Aquilo é ter energia
Dez milheiros de tijolos
Ele bate em meio dia
Outro que bate pandeiro
Para o povo da elite
Toca sanfona pro povo
Sempre recebe convite
É o Didi de Quinor
E seu falar deus permite
Outro que nunca foi tolo
Nem se quer por um segundo
Pra fazer troca é tio Cícero
Inda tem Chico Raimundo
No sitio Matogrosso corta
Cabelo de todo mundo
Lembro-me a cada segundo
Do povo do meu setor
Lá na vila campo alegre
Tem Manuel de Agenor
Além de ajeitar radio
De sanfona é tocador
Cada um tem seu valor
E na arte se confia
Tem Iordan e Zé Neto
Trabalham com energia
E Joaquim de Assis Barbosa
É mecânico de garantia
Ainda tem Abdias
Que é grande jornalista
Doutor Augusto Barbosa
É o melhor analista
E Chiquinho do campo alegre
Já foi o melhor dentista
Advogado e artista
Chiquinho do PDT
Foi vice-prefeito de Sousa
Não me esqueço por que
Quero deixar informado
O povo todo e você
Falo de A e de B
E não faço paradeiro
Temos Dionísio Pedro
Ele é poeta e pedreiro
E pra fazer cerca de arame
Tem Pedro e Vidal brejeiro
Outro que é justiceiro
E é da mesma raiz
É o Didi de Isidoro
Um esportista feliz
Quando não é bandeirinha
Ou é gandula ou juiz
Não convido pra vista
Em Sousa nem em MARISÓPOLIS
Mas, você que é artista.
Conheça as nossas metrópoles
E vá conhecer os grandes
Artistas de VIEIRÓPOLIS
O povo de VIEIRÓPOLIS
Esta m e jogam até bola
Lá tem até sanfoneiro
E tocador de viola
E Zequinha do campo alegre
Trabalha batendo sola
Joaquim Pedro do pinhão
Foi um artista fantástico
Fez espingarda de pau
E botava o cão de plástico
Não vou esticar de mais
Pra não parecer elástico
Pra falar em orador
Com você me emparelho
É Mario de João mutuca
Pregador do evangelho
No tempo que era novo
Concertava radio velho
Inácio Batista tem
Um curtume de alta linha
Amaro Batista neto
Compra e vende galinha
E o Nego Mara valha
É uma pessoa minha
Zezuito é o ciclista
Lá da nossa freguesia
Conta piada de noite
Faz o povo rir de dia
E uma vez inventou
Até fazer cantoria
Já com mel de Jandaira
Eu sei e o povo diz
Pra tirar mel de italiana
Aqui no nosso país
Só tem mesmo João Brejeiro
Aquilo é que é ser feliz
Severino cordonís
Foi o maior caçador
Caçava peba e tatu
E foi grande matador
Acabou com os veados
Que tinha em nosso setor
Até Chico de Nezinho
Que fazia reza quente
Em toda propriedade
Expulsou fera e serpente
Deixou a idolatria
Agora é um homem crente
Lá da vila campo alegre
Leon ido é sacristão
Foi tocador de sanfona
Tocava qualquer canção
Não era Luiz Gonzaga
Mas, era bom de baião.
Chico de Nezinho em casa
Tem posto de gasolina
Antonio de Alexandre
Estuda e é gente fina
Zé de Cândida aprende tudo
Que Mane de Inácio ensina
VIEIROPÓLES no futuro
Pode ser mais promissora
A cidade tem aluno
Diretor e professora
E Jorge de Oberico
Troca e vende vassoura
Lá só não tem um profeta
Mas, até astrólogo tem.
Como Valdomiro Souto
Lá do riacho também
Basta o céu nevoar
Já sabe que a chuva vem
Nós temos doutor Ri Célio
E dona Nazaré Vieira
Não posso esquecer também
O doutor Marcos Pereira
E o Teté de Sebasto
Uma pessoa pioneira
E Helena de Zué
Naquela época passada
Fez perfume e fez remédio
Xarope de raizada
Na química da natureza
Foi cientista formada
São Diogo na verdade
Aquele sitio me amarra
O grande paquerador
É o nosso Zé Bandarra
E Raimundo Gabriel
A inda gosta de farra
Outro que não é ingrato
Eu quero dizer em fim
Do pinhão é Mane gago
Compra coco no bom fim
E ainda bota a mão no fogo
Por todo político ruim
Nós temos doutora Eva
Que é uma advogada
É pequena no tamanho
Mas, tem saber a danada.
Faz oposição aos outros
Na câmara verse a suada
Paula Xavier Pamplona
Tem teoria e é prático
Terminou o doutorado
E é grande matemático
Alem de ser bom amigo
É um rapas carismático
Políticos e candidatos
Tem firmeza e desempenho
Zé Julho e Olegário
Dois senhores de engenho
E falar em todo mundo
É um prazer que eu tenho
Inda tem Pedro Ferreira
Que aquele ninguém manja
Foi tocador de sanfona
Pesca e vende laranja
E Mane de Inácio de Bila
Diz que vai botar uma granja
E Chiquinho de Tonheiro
Foi da família Ferreira
No tempo que era novo
Gostava de bebedeira
Não tinha tamanho de gente
Mas, era bom de rasteira.
E dá de Antônio Emidio
Que de santa é um devoto
Teve uma eleição que disse
A alguém eu lhe derroto
E perdeu porque errou
Na urna o seu próprio voto
Domingo de Antonio domingo
É um galã com Razão
Tem Zé França e Chico preto
Que matava criação
E Zé branco compra e vende
Jumentos na região
Vicentin de João de Rita
É um grande poliglota
Dinheiro a cinqüenta por cento
Toma a qualquer agiota
Mas, Zé Gabriel já disse.
Quem empresta é idiota
Antonio Felix do riacho
Todo mundo lhe admira
Numa cacimba do riacho
Eu digo e não é mentira
Ele jogou a tarrafa
E pegou uma traíra
O saudoso Antonio Adelino
E dona Nazaré Vieira
E Agripino Fernandes
O fundador dar ribeira
João Chagas e a família
Lopes e também Moreira
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