Uma ode ao Recife
(Walmar Coelho)
Recife de luzes,
De luzes e cores,
De cores e vida,
De vida e amores
I
Recife das fontes,
Dos rios, das pontes.
Os teus horizontes
São belos demais.
II
Recife que canta,
Seus males espanta,
Do galo que encanta
Nos seus carnavais.
III
Recife da lida,
Excelsa guarida,
Alegra e dá vida
A tantos mortais.
IV
Recife dos bravos
Que expulsam batavos,
Liberam escravos,
Dos seus ancestrais.
V
Recife nas artes
Dos seus baluartes,
Fizeram destartes
Figuras, florais.
VI
Recife permeas,
Nas praias de areias,
Augustas sereias,
Belezas vitais.
VII
Recife das metas
De grandes estetas,
Cantores, poetas,
Artistas cabais.
VIII
Recife, o de glórias,
Que cingem histórias
E guarda as memórias
Em fartos anais.
IX
Recife do afã,
Do mestre Brennand,
Francisco é amanhã
Em artes totais.
X
Recife dos frevos,
Gigantes enlevos,
Que fervem os nervos
D’um povo em paz.
XI
Recife se inventa
E cresce e aumenta,
Em sonhos noventa,
Que ficam reais.
XII
Recife do mar,
Que o faz sossegar,
Em bel milenar
Barreira em corais.
XIII
Recife é a razão,
Castelo no chão,
Mecenas, patrão
Dos seus ideais.
XIV
Recife eu te louvo
Por teres um povo,
Do velho ao novo,
Alegre e capaz
XV
Recife se invade
De ouro e jade
Com sol majestade
Que o aclara em tais.
XVI
Recife d’Olinda
Vizinha é ainda
Beleza infinda
As torna iguais.
XVII
Recife é o pano
Do sábio Ariano
Autor soberano
Dos armoriais.
XVIII
Recife foi sala
Da grande senzala
Que Freyre nos fala
Em tons geniais
IX - A Francisco Brennand
XI - A Carlos Pena Filho
XIII - A Ricardo Brennand
XVII - A Ariano Suassuna
XVIII - A Gilberto Freyre
(Walmar Coelho)
Recife de luzes,
De luzes e cores,
De cores e vida,
De vida e amores
I
Recife das fontes,
Dos rios, das pontes.
Os teus horizontes
São belos demais.
II
Recife que canta,
Seus males espanta,
Do galo que encanta
Nos seus carnavais.
III
Recife da lida,
Excelsa guarida,
Alegra e dá vida
A tantos mortais.
IV
Recife dos bravos
Que expulsam batavos,
Liberam escravos,
Dos seus ancestrais.
V
Recife nas artes
Dos seus baluartes,
Fizeram destartes
Figuras, florais.
VI
Recife permeas,
Nas praias de areias,
Augustas sereias,
Belezas vitais.
VII
Recife das metas
De grandes estetas,
Cantores, poetas,
Artistas cabais.
VIII
Recife, o de glórias,
Que cingem histórias
E guarda as memórias
Em fartos anais.
IX
Recife do afã,
Do mestre Brennand,
Francisco é amanhã
Em artes totais.
X
Recife dos frevos,
Gigantes enlevos,
Que fervem os nervos
D’um povo em paz.
XI
Recife se inventa
E cresce e aumenta,
Em sonhos noventa,
Que ficam reais.
XII
Recife do mar,
Que o faz sossegar,
Em bel milenar
Barreira em corais.
XIII
Recife é a razão,
Castelo no chão,
Mecenas, patrão
Dos seus ideais.
XIV
Recife eu te louvo
Por teres um povo,
Do velho ao novo,
Alegre e capaz
XV
Recife se invade
De ouro e jade
Com sol majestade
Que o aclara em tais.
XVI
Recife d’Olinda
Vizinha é ainda
Beleza infinda
As torna iguais.
XVII
Recife é o pano
Do sábio Ariano
Autor soberano
Dos armoriais.
XVIII
Recife foi sala
Da grande senzala
Que Freyre nos fala
Em tons geniais
IX - A Francisco Brennand
XI - A Carlos Pena Filho
XIII - A Ricardo Brennand
XVII - A Ariano Suassuna
XVIII - A Gilberto Freyre
E o Recife é lindo!
ResponderExcluir....
Um Feliz Natal para ti e para quantos te são queridos.
Que 2009 seja um ano de esperança, de paz, de saúde e alegria e também, se possível, de alguma prosperidade.
Um abraço
Olá Marcos,
ResponderExcluirMuito bonita "Uma Ode ao Recife" De Walmar Coelho.
Através de seu blog, passeamos virtualmente por esse Nordeste tão bonito.
Um abraço,
Dalinha
Que lindo!
ResponderExcluirAdorei Marcos.
Essa cidade é realmente encantadora.
Abraços
Inflou meu ego recifense...
ResponderExcluirFeliz Natal!
Dalinha, Raquel e Giovanni, agradeço os comentários. Abraços.
ResponderExcluirNem Antônio Maria cantou tão bem o Recife
ResponderExcluir