10 abril 2008

Sem Rima



Sem dúvida essa poesia deveria ser lida ao som de um violino. Ela já traz por si só um ritmo, uma sonoridade agradável que transcende o nosso versar!





Sem Rima


Tem rima errada na minha poesia
Que me desafina não deixa eu cantar
Que cala meu canto, quebrando o encanto
Fazendo o acalanto da voz se calar

Tem rima já gasta na minha poesia
Um dia seguido de outro igual
É a busca sem preço de qualquer começo
É a vida do avesso parindo o final

Tem muita saudade na minha poesia
A rima vazia povoa o papel
A falta me invade, a dupla é metade
Verso é amizade cantada em cordel

Tem rima sem vida, sem cor e sem traço
Perdendo o compasso no traço da dança
Tem rima criança, sentindo saudade
Sem sonoridade meu verso descansa.

Autores: Maviael Melo e Rodrigo Sestrem

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Poesia publicada no Jornal da Besta Fubana

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Um comentário:

  1. Olá, Marcos.

    Excelente seu blog. Parabéns!

    Obrigado pela visita ao "Só o Filé".

    Um abraço!

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