Sem dúvida essa poesia deveria ser lida ao som de um violino. Ela já traz por si só um ritmo, uma sonoridade agradável que transcende o nosso versar!
Sem Rima
Tem rima errada na minha poesia
Que me desafina não deixa eu cantar
Que cala meu canto, quebrando o encanto
Fazendo o acalanto da voz se calar
Tem rima já gasta na minha poesia
Um dia seguido de outro igual
É a busca sem preço de qualquer começo
É a vida do avesso parindo o final
Tem muita saudade na minha poesia
A rima vazia povoa o papel
A falta me invade, a dupla é metade
Verso é amizade cantada em cordel
Tem rima sem vida, sem cor e sem traço
Perdendo o compasso no traço da dança
Tem rima criança, sentindo saudade
Sem sonoridade meu verso descansa.
Autores: Maviael Melo e Rodrigo Sestrem
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Poesia publicada no Jornal da Besta Fubana
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Olá, Marcos.
ResponderExcluirExcelente seu blog. Parabéns!
Obrigado pela visita ao "Só o Filé".
Um abraço!