Já nas livrarias Prefácio Livros, Sebo Cultural, Livraria do Luiz, Almeida Livraria e na Casa do Livro, a obra literária “Para rir até chorar com a cultura popular” do escritor e pesquisador Marcos França. Fruto de uma pesquisa de quase dois anos, a obra se transformou num verdadeiro documentário sobre cultura popular nordestina que traduz a essência dos trabalhos de poetas, cantadores, violeiros erepentistas e presenteia o leitor com informações e orientações sobre os extraordinários e inteligentes poetas populares.
O escritor e pesquisador foi buscar na poesia matuta sua essência e decifrou nas páginas do livro, suas diversas formas e composições. Marcos França descreve em mais de 300 páginas os variados ramos da cultura popular, traduzidas em poesias, cantorias, literatura de cordel, emboladas, canções, gestas e romances. A trajetória dos repentistas e o universo dos seus conhecimentos, são narrados no livro que mostra ainda aquilo que somente os grandes mestres da sabedoria popular podem interpretar fielmente.
A obra foi escrita com a paciência e o cuidado de um verdadeiro restaurador de obra de arte e chega às mãos dos leitores como uma aula de cultura. O autor fez o trabalho de pesquisa, mas despejou sobre ele a leveza da criação e o que mais chama a atenção no livro é o cuidado, a delicadeza e o amor com os quais ele a esculpiu, respeitando a sabedoria popular e preservando a magia que está desaparecendo nos dias de hoje.
Marcos descobriu o bê-á-bá do cordel, causos que parecem apenas peças com rimas. Buscou comentar artigo por artigo, parágrafo por parágrafo de maneira clara, direta e precisa, ampliando o campo de estudo e pesquisa de quem necessita compreender a literatura de cordel.
No livro, o autor repassa para o leitor as brigas poéticas, engraçadas cantadas ou faladas, de poetas nordestinos que foram publicadas em livros ou cd’s. Uma farta pesquisa relaciona cordel, emboladas, quadras sextilhas, martelos, mourões e outras. O livro cita o trabalho de alguns dos mais conhecidos poetas populares, violeiros e cantadores nordestinos. Podemos citar alguns, a exemplo dos irmãos Otacílio, Lourival e Dimas Batista, Zé Limeira, Orlando Tejo, Jessier Quirino, Oliveira de Panelas, Zé Pretinho, Zé da Luz, Canhotinho, João Furiba, Domingos Tomás, BiuGomes, Leandro Barros, Pinto de Monteiro, Rogaciano Leite, Cego Aderaldo, Mestre Arcelino, Jô Batista e outros.
“Mesmo sem aquela valorização do passado, ela tem resistido ao tempo e ainda mantém sua importância como cultura que é”, diz o escritor. Ele reuniu versos engraçados, alegres e bem humorados de todos os tempos, cantados ou escritos, quase todos já publicados em outros livros ou gravados em dc’s. São quadras, décimas, sextilhas, mourões, martelos, cordel, emboladas e outras formas de poesia.
e muito bom e engrçado kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluir