Aos três anos de idade (1930), Ariano passou por um dos momentos mais complicados de sua vida com o assassinato de seu pai, João Suassuna (1886-1930), no Rio de Janeiro, por motivos políticos, durante a Revolução de 1930, o que obrigou sua mãe, Rita de Cássia Vilar, a levar toda a família a morar na cidade de Taperoá, no Cariri paraibano.
Ainda em Taperoá, Ariano teve conhecimento da morte do seu pai, que ocorreu dentro da cadeia de eventos que sucederam e estavam ligados à morte de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, e, como produto destes acontecimentos, sua família precisou fazer várias peregrinações para diferentes cidades, a fim de fugir das represálias dos grupos políticos opositores ao seu falecido pai.
De 1933 a 1937, Ariano residiu em Taperoá, onde "fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral."
Em 2002 ,Suassuna foi enredo do Império Serrano ,no carnaval carioca ;e em 2008, Suassuna foi enredo da escola de samba Mancha Verde no carnaval paulista.
Estudos
Em 1942, ainda criança, Ariano Suassuna muda-se para cidade de Recife, no vizinho estado de Pernambuco, onde passou a residir definitivamente. Estudou o antigo ensino ginasial no renomado Colégio Americano Batista, e o antigo colegial (ensino médio), no tradicionalíssimo Ginásio Pernambucano e, posteriormente, no Colégio Oswaldo Cruz. Posteriormente, Ariano Suassuna concluiu seu estudo superior em Direito (1950), na célebre Faculdade de Direito do Recife, e em Filosofia (1964.)
De formação calvinista e posteriormente agnóstico, converteu-se ao catolicismo, o que viria a marcar definitivamente a sua obra.
Ariano Suassuna estreou seus dons literários precocemente no dia 7 de outubro de 1945, quando o seu poema "Noturno" foi publicado em destaque no Jornal do Comercio do Recife.
Advocacia e teatro
Na Faculdade de Direito do Recife, conheceu Hermilo Borba Filho, com quem fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma mulher vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Seguiram-se Auto de João da Cruz, de 1950, que recebeu o Prêmio Martins Pena, o aclamado Auto da Compadecida, de 1955, O Santo e a Porca - O Casamento Suspeitoso, de 1957, A Pena e a Lei, de 1959, A Farsa da Boa Preguiça, de 1960, e A Caseira e a Catarina, de 1961.
Entre 1951 e 1952, volta a Taperoá, para curar-se de uma doença pulmonar. Lá escreveu e montou Torturas de um coração. Em seguida, retorna a Recife, onde, até 1956, dedica-se à advocacia e ao teatro.
Em 1955, Auto da Compadecida o projetou em todo o país. Em 1962, o crítico teatral Sábato Magaldi diria que a peça é "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". Sua obra mais conhecida, já foi montada exaustivamente por grupos de todo o país, além de ter sido adaptada para a televisão e para o cinema.
Em 1956, afasta-se da advocacia e se torna professor de Estética da Universidade Federal de Pernambuco, onde se aposentaria em 1994. Em 1976, defende sua tese de livre-docência, intitulada "A Onça castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira".
Ariano acredita que: “Você pode escrever sem erros ortográficos, mas ainda escrevendo com uma linguagem coloquial.”
Vídeos legais com Ariano
Entrevista no Jô Soares:
parte 1; parte 2; parte3
Encontros para a História (Ariano e Juninho Pernambucano - SporTV)
parte 1; parte 2; parte 3; parte 4; parte 5; Parte 6; parte 7; parte 8
Documentário Quaderna
Aula Show
Exposição sobre a obra
Polêmico: fala sobre a Banda Calypso
Fala sobre o funk
... ai essa entrevista terminou virando um funk mesmo, veja abaixo:
Humor: funk do Ariano
Astúcia
Globalização
Cultura Nacional
Povo e Nação
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Academia Brasileira de Letras
Desde 1990, Ariano ocupa a cadeira número 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o Barão de Santo Ângelo, (1806-1879).
Academia Paraibana de Letras
Assumiu a cadeira número 35 na Academia Paraibana de Letras em 09 de outubro de 2000, cujo patrono é Raul Campêlo Machado. Sendo recepcionado pelo acadêmico Joacil de Brito Pereira.
Assumiu a cadeira número 35 na Academia Paraibana de Letras em 09 de outubro de 2000, cujo patrono é Raul Campêlo Machado. Sendo recepcionado pelo acadêmico Joacil de Brito Pereira.
Romance
* A História de amor de Fernando e Isaura, (1956)
* O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, (1971).
* História d'O Rei Degolado nas caatingas do sertão/Ao sol da Onça Caetana, (1976).
Poesia
* O pasto incendiado, (1945-1970)
* Ode, (1955)
* Sonetos com mote alheio, (1980)
* Sonetos de Albano Cervonegro, (1985)
* Poemas (antologia), (1999)
Sugira uma biografia.
Ariano é o Cara!!!
ResponderExcluirum orgulho nacional, e principalmente para nosso Nordeste..
adorei a biografia...parabéns
ResponderExcluirTive o prazer de conhecer Ariano Suassuna no colégio Vera Cruz onde estudei com sua filha, Ana Rita. Nao tenho nem palavras para dizer o quanto sinto orgulho deste homem simples, orgulho do nosso rico Nordeste. Foram através das suas palavras que descobri o prazer de ler e a importância de dar valor a minha terra "o Nordeste" e a nossa cultura popular. Obrigada, imortal Ariano.
ResponderExcluirAriano, é um orgulho para João Pessoa, Paraíba e Brasil.
ResponderExcluirA obra "o rico avarento" é muito bom!!
PARABÉNS ARIANO SUASSUNA
maior orgulho é para recife que foi onde ele passou quase toda sua vida e onde ele fez historia
ExcluirMuito bom, é este tipo de gente que nos faz nordestinos orgulhosos, este é com certeza um homem de sangue nordestino, um exemplo de pessoa a ser exportado para todo o Brasil. Parabens.Marciel Lopes,concluinte do curso de bacharelado em geografia da ufrn.
ResponderExcluiradorei a biografia...parabéns
ResponderExcluirGostei muito vai me ajudar muito nas aulas de Histórias e Geografia! AAAAAAAADDDDDDDDOOOOOOOORRRRRRRREEEEEEEEIIIIIIIIII!!!!!!!!!
Excluirshow me ajudou mt no trabalho de portugues
ResponderExcluiro q ele faz hoje em dia? alguem sabe (2013) to adorando falar sobre Ariano Suassuna no meu projeto
ResponderExcluirSeus discursos são contagiantes; suas obras,magníficas; seu legado, invejável. Nós pernambucanos temos muito orgulho desse paraibano "arretado".
ResponderExcluirANÓNIMO
ResponderExcluirQUE BIOGRAFIA LINDA!!!!!
me ajudou muito no trabalho de geografia obrigada
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