Uma pá pá rapá pá
(Poeta Dedé Monteiro)
Eu ja ví coisas demais
nesse mundão de Jesus
já vi espelho sem luz
inferno sem satanás
baralho sem reis nem ais
um bode enjoar juá
e hoje através de Ma-
ciel piadista fera
Fiquei sabendo o que era
Uma pá pa rapá pá
Sentado sobre um degrau,
um rapaz temendo um berro
fazia uma pá de pau
pra limpá a pá de ferro
e o patrão com voz de aço
gritou agitando o braço:
“- que diabo fazendo está?????”
E trabalhador tremendo:
“-perdão eu só tô fazendo”
Prezados blogueiros, do Cultura Nordestina,
ResponderExcluirAdoro os textos, poesias e a cultura Nordestina. Sou Cearense e fiquei muito feliz ao encontrar um blog dedicado a esta cultura. Por isso resolvi presenteá-los com o prêmio Dardo. Recebi este prêmio da minha amiga e blogueira Paula (http://desmemoriafeminina.blogspot.com/) e gostaria de compartilhá-lo com vocês.
Vida longa aos blogs! Que eles, assim como outras formas de "seleção da informação" sejam os catalisadores do conhecimento!
Abraços,
Carla
Obrigado pela gentileza Carla. Grande abraço.
ResponderExcluirA reposta do poeta Merlânio Maia ao grande vate Dedé Monteiro:
ResponderExcluirUMA PÁ PA RAPÁ PÁ!
(Poeta Merlânio Maia)
Dedé Monteiro, poeta,
Seu retoque foi perfeito
Pá pá rapá pá foi feito
De uma forma completa
Maciel Melo interpreta
Na sua clave de fá
Porém eu soube por cá
Da artesã Dona Lica
Que é que significa
Aqui, pá pá rapá pá!
Aconteceu em Teixeira
Que Joca Diapazão
Tinha numa região
O diabo de uma coceira
Perto da cruz na traseira
Na Pá* que nas costa há
Como a mão não ia lá
Dona Lica fez pra Joca,
Da madeira de taboca
Uma pá pá rapá Pá*!
Foi assim que foi criado
Esse coçador de costa
Vende muito, o povo gosta
Ô produto procurado!!!
Inda hoje, de outro estado,
O povo corre acolá
Pois quando a coceira dá
Marido não tem sossego
Nessa hora a mulher diz: - Nêgo,
PASSA PÁ PÁ RAPÁ PÁ!!!
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