Os antigos repentistas eram pessoas simples e raramente sabiam ler e escrever corretamente. Mas com o passar do tempo as coisas mudam. A ciência e a tecnologia avançam e novos valores surgem. E mesmo que não percam suas raízes, os cantadores não podem ficar para trás no tempo. Eles precisam acompanhar as transformações que surgem no dia a dia, pois precisam de novas e constantes informações para abordar temas modernos.
O violeiro tem que acompanhar tudo que acontece no Nordeste, no Brasil e no mundo, bem como estar por dentro da internet, robotização, efeito estufa e aquecimento global, por exemplos. E ainda ter conhecimento geral sobre Geografia, História, Ciência e muitas outras coisas. A astúcia e o raciocínio rápido também são indispensáveis para um bom cantador.
Se os atuais repentistas não tiverem as qualidades e atributos acima, estão sujeitos a “levar uma surra” do adversário, durante um desafio. Um exemplo do que foi dito acima está nesta obra prima de Galope à Beira Mar, onde os dois renomados repentistas demonstram desenvoltura, talento, habilidade e conhecimento sobre o corpo humano:
(Poetas Rogério Meneses e Hipólito Moura)
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