(Virgulino Lampião, Deputado Federá - Jessier Quirino)
Há setenta anos o sertão nordestino ficava mais calmo. No dia 28 de julho de 1938 uma emboscada comandada pelo tenente João Bezerra, travou uma verdadeira batalha com o bando do “Monarca Selvagem dos Sertões. Virgulino Ferreira da Silva e seus comparsas foram mortos e decepados, pondo um fim ao terror que assolava todo o nordeste brasileiro na época.
Mas o fascínio que envolve o mito permanece muito vivo na cultura nordestina e brasileira. Pra onde quer que se vá, lá está à figura de Lampião e Maria Bonita, seja numa peça de barro, nas danças e músicas, em livros, teatro ou até mesmo no cinema, onde o tema do cangaço já serviu de inspiração a mais de 50 filmes.
Por traz de toda essa valentia, existia um homem extremamente vaidoso, que só usava perfume francês e que decorava minuciosamente cada assessório em sua vestimenta. A estética própria do cangaço estampava cuidadosos bordados em bolsas, cintos, calçados e gibões com a sutileza antagônica dos cangaceiros.
O “herói dos sertões” até hoje gera muita discussão entre admirados, historiadores e fanáticos. Quem realmente foi Lampião, apenas um selvagem? Um assassino frio que pintava de vermelho o solo rachado do sertão ou o homem que ajudava os mais necessitados buscando a vingança pessoal pelo assassinato de sua família?
Veja também:
Entrevista com lampião
Vídeo com imagens
Vídeo da história
Lampião 1936
Olá, Marcos.
ResponderExcluirEm nome do Paranóia Paulistana, afirmo estarmos muito felizes com o seu interesse.
Bem, se quiser linkar nosso blog ao seu, esteja à vontade... mas o problema é que ele está parado. Estamos ocupadas com outros projetos e não decidimos se iremos mantê-lo ou não.
De qualquer maneira... muito obrigada pela atenção =)
Abraços!