MARANHÃO
Diversas hipóteses tentam explicar a origem desse nome, mas na verdade, ninguém sabe dizer qual é a verdadeira. Segundo alguns, os primeiros exploradores espanhóis teriam dado ao rio Amazonas a denominação de Marañon, para indicar, em castelhano, que ele não era o mar (mar+non), e esse vocábulo passou a identificar, também, a região que incluía o atual estado maranhense. Outra versão defende a tese de que as palavras mbara (mar) e nã (corrente), do idioma tupi, é que tenham influenciado a designação. Uma terceira explicação estaria em Mair-Anhangá, expressão tupi-guarani cujo significado é “espírito de mair”, nome que os indígenas brasileiros davam aos franceses que ali tentavam instalar uma colônia; além da que aceita a possível associação com o cajueiro, árvore típica da região conhecida como "marañón" em espanhol, e outras mais.
Existem diversos estudos sobre a origem do nome Piauí, palavra indígena do idioma tupi, onde piau significa peixe e o y, rio, ou seja, “rio dos piaus”. A maioria desses trabalhos defende a tese de que ela foi derivada de um rio com essa mesma denominação, e que era passagem obrigatória dos caminhantes na época do desen-volvimento.
Segundo a versão mais aceita o nome vem de "ciará" ou "siará", que na língua tupi significa "canto da jandaia", um tipo de papagaio pequeno e grasnador. A história registra que em
Recebeu esse nome por conta do tamanho do rio Potengi. Em carta datada de 11 de março de 1535, D. João III, rei de Portugal, doou a João de Barros um quinhão de terra que tomou o nome de Capitania do Rio Grande, denominação que permaneceu sendo usada até meados do século 18, quando por haver outra capitania com o mesmo nome, na região sul do país, se tornou necessário diferenciá-las com a complementação Norte ou Sul, de acordo com a localização geográfica de cada uma delas.
Vem da junção do tupi “pa’ra” com “a’iba”, que significa ruim, impraticável para a navegação. O nome foi dado ao rio e depois ao estado. Em 1534 aconteceu um sério incidente na então capitania de Itamaracá, que ficou conhecido como "Tragédia de Tracunhaém". Nesse episódio os índios potiguares mataram todos os moradores de um engenho com o mesmo nome, em Pernambuco, e foi em conseqüência dele que D. João III, rei de Portugal, criou a capitania do Rio Paraíba, desmembrando-a da área pertencente à de Itamaracá
PERNAMBUCO
Vem do tupi-guarani “paranambuco”, junção de para’nã (rio caudaloso) e pu’ka (rebentar, furar), e seu significado é o de “buraco no mar”, pois os índios usavam o termo em relação aos navios que furavam a barreira de recifes. Alguns estudiosos, no entanto, afirmam que esse era a nome que os indígenas locais, na época do descobrimento, davam o pau-brasil. Outra explicação presente na “História de Pernambuco”, publicada no site Memorialpernambuco, diz que a palavra indígena Paranãpuka, que significa "buraco no mar", era a forma como os índios conheciam a foz do rio Santa Cruz, que separa a ilha de Itamaracá do continente, ao norte do Recife, tendo caminhado daí para suas formas primitivas Perñabuquo e Fernambouc, já denominando o porto do Recife e fazendo-se presente nos mapas portugueses.
Deriva dos numerosos lagos e lagoas que caracterizam o litoral alagoano. O acréscimo do “a” inicial, no caso, corresponde a uma figura gramatical denominada metaplasmo de prótese, ou seja, o acréscimo de um fonema (som da letra) ao início, meio ou fim da palavra.
SERGIPE
O nome Sergipe origina-se do tupi si’ri-i-pe que quer dizer "no rio dos siris", denominação primitiva do rio junto à barra da capitania,. tendo sido mais tar-de adotado Cirizipe ou Cerigipe, que quer dizer "ferrão de siri", nome de um dos cinco caciques que se opuseram ao domínio português. O nome do estado, antigamente, era Seregipe del Rei.
Vem da baía de Todos os Santos, região onde uma esquadra portuguesa pilotada por Américo Vespúcio fundeou em 1º de novembro de 1501, dia em que os católicos festejam todos os santos. Referindo-se a este fato em carta que tratava de outra expedição, Vespúcio afirma que “porque tínhamos um regimento d’El Rei ordenando que, se qualquer dos navios se extraviasse da rota ou do seu capitão, fosse ter à terra descoberta (na viagem passada) a um ponto que pusemos o nome de baía de Todos os Santos”...Em 1534, quando foi iniciada a colonização da capitania, houve uma orientação para que estas fossem batizadas com nomes dos acidentes geográficos mais notáveis do território.
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